"Sempre que me acontece alguma coisa importante, está ventando", costuma dizer Ana Terra, que reside com os pais e os dois irmãos numa estância erma do interior gaúcho, na segunda metade do século XVIII.
O cotidiano dos Terras é duro, penoso, arriscado. Tiram sustento da colheita. Calculam a passagem do tempo observando a natureza. Vivem sob o perigo de ataques de índios ou de renegados castelhanos, estes últimos recentemente expulsos do Continente de São Pedro.
Ana Terra, única filha mulher, é impedida de comprar um espelho, "coisa do diabo", objeto fútil nesse ambiente austero. Sem ter onde mirar-se, só pode contemplar sua figura na superfície do regato onde lava a roupa da família.
É nesse regato que ela depara com Pedro Missioneiro, ferido à bala. Mestiço de índio nascido numa missão jesuítica, Pedro lutara ao lado dos estancieiros pela expulsão dos castelhanos. Após restabelecer a saúde, pouco a pouco vence a desconfiança dos Terras e a repulsa de Ana, para quem sua "presença era tão desagradável como a de uma cobra". Sem perceber, a moça enamora-se de Pedro, uma atração trágica e irresistível que muda a vida da família Terra para sempre.
Marcada por uma beleza áspera, com personagens fortemente ligados à natureza que os sustenta e os agride, Ana Terra faz parte da saga O tempo e o vento, obra-prima de Erico Verissimo.
Descrição
Informação Adicional
Peso em Kg | 0.1300 |
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Autor | Não |
Tradutor | Não |
Ano de EdiçãoAno de Edição | Não |
Editora | Não |
ISBN | Não |
Ano | Não |
Edição | Não |
Origem | Não |
Formato | Não |
Encadernação | Não |
Idioma | Não |
País | Não |
Páginas | Não |
Comprimento (cm) | 13 |
Altura (cm) | 18 |
Largura (cm) | 0 |
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