A cada hora, três crianças e adolescentes são abusados sexualmente no Brasil. Se a esses números somarmos os maus-tratos, chegamos a inacreditáveis 85 mil casos de violência registrados por ano contra esses jovens. E, como sabemos, o índice de subnotificação é altíssimo. Quando uma criança ou um adolescente é vítima de qualquer tipo de abuso, toda a família sofre. Os pais muitas vezes não conseguem conversar com os filhos sobre o assunto, o que perpetua a situação de violência e provoca marcas indeléveis na relação. Como mudar essa realidade?
Partindo de sua experiência de mais de três décadas lidando com famílias em situação de vulnerabilidade social, Marlene Marra elaborou um protocolo para atendê-las em instituições. A base de seu trabalho é o cuidado vigilante (CV), abordagem criada pelo psicólogo Haim Omer e adotada com sucesso em vários países. Além do CV, a autora recorre a conceitos como resistência parental não violenta, pensamento sistêmico e construcionismo social. Para facilitar a aplicação do protocolo, Marlene utiliza técnicas do psicodrama, como o duplo e o ego auxiliar. O resultado prático das intervenções pode ser acompanhado neste livro. Se, de início, as famílias chegam ressabiadas e temerosas, aos poucos o diálogo se instala e o medo dá lugar ao diálogo e à ressignificação de histórias. Utilizando os conceitos aprendidos ao longo dos atendimentos, pais, filhos, avós e apoiadores constroem uma nova relação, baseada no cuidado, na presença e na esperança.
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