Livros por Categoria

Memórias de um sargento de milícias

No ano de 1513, Nicolau Maquiavel (1469-1527) escreveu uma espécie de manual de governabilidade para os príncipes da Itália. A obra, de título original “De principatibus”, foi publicada postumamente em 1532, reunindo, em seus 26 capítulos, conceitos e teorias pioneiras na estratégia administrativa e governamental. A obra “O Príncipe”, mesmo após 500 anos de sua escrita e concretização na literatura, continua tendo vastas linhas de interpretação e discussão. Isso porque, a partir do rompimento da ligação entre o Estado e os preceitos morais e religiosos, Maquiavel construiu uma narrativa que não só mostra os diferentes tipos de principado, mas a realidade e motivação das ações internas. Além disso, faz uma abordagem de como é possível alcançar o poder e o que é necessário para que este seja mantido e sob controle. Na concepção do autor, para um príncipe obter êxito, é fundamental ter Virtù – habilidade de administrar as situações e de construir estratégias para as adversidades – e Fortuna – sorte para saber lidar com o contexto e com as circunstâncias. Por meio de sua mais famosa obra, Maquiavel se tornou referência não apenas da administração pública, mas também das questões comportamentais e sociais por explorar a construção de relacionamentos e oportunidades. Assim sendo, tornou-se um filósofo e pensador genial que mantém seu legado aceso nos Estados modernos.

O prisioneiro

Livro-Lanterna: Animais

Pobreza, corrupção, injustiça, traição são elementos integram O cortiço, principal obra do Naturalismo brasileiro. Nela, Aluísio Azevedo denuncia as mazelas sociais enfrentadas pelos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX. É um romance que convida a analisar por meio da observação crítica do cotidiano das personagens a animalização do ser humano, questão que se mostra, mais do que nunca, atual.

Em Hamlet, Cláudio sobe ao trono da Dinamarca por ocasião da morte do rei, que era seu irmão, e se casa com Gertrudes, a rainha viúva. Hamlet, o jovem príncipe, mergulha em profunda depressão. Uma noite, o espectro do pai aparece diante do rapaz para revelar que Cláudio o matou para assumir a coroa e exige vingança. Hamlet passa então a fingir que está louco para que o tio não desconfie de suas verdadeiras intenções.

A Lei do Amor, primeiro romance multimídia da história, é o segundo livro da escritora latino-americana que alcançou consagração mundial com Como Água para Chocolate, que vendeu mais de três milhões de exemplares. A imaginação e o humor transbordantes são as pedras de toque deste novo livro de Laura Esquivel, que mostra um novo e inesperado registro de sua criatividade e confirma seu enorme talento narrativo. A paixão amorosa é entendida aqui como uma força arrebatadora que, superado todos os obstáculos, acabará se impondo, se formos capazes de aceitar sua lei, A Lei do Amor. Mas nós, humanos, somos teimosos e cuidamos tão mal de nos mesmos que acabamos transformando nossas vidas num eterno novelão. Como nas comédias de Shakespeare, os personagens de Laura Esquivel são incapazes de escolher bem, e seus destinos se entrecruzam por culpa de nossa insuportável insensatez. Uma tragédia que a autora nos apresenta com um divertido senso de comicidade.

Onde mora o poeta? Onde habita a poesia? Onde ela nasce? Perguntas e respostas que se confundem. Poeta ou Poesia orbitando ou habitando todos os lugares por onde transitam as emoções da alma ou onde nasce a revolução?

Minha irmã Rosa