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Época: ano de 2016. Local: Brasil Personagens principais: Luciana (matriarca de 88 anos), Magda (filha problemática), Juliana, Renata e Cristina (netas) Narra a história de Luciana, matriarca de 88 anos, senhora de grande sabedoria, experiência e bom humor. Entremeando lembranças do passado da atual existência conta seus dois casamentos, a forma como lidou com o amor, o trabalho, as filhas, a viuvez, as doenças, os preconceitos miúdos, comportamentos irrefletidos e inconscientes usuais no dia a dia, a descoberta da espiritualidade, a relação com os mentores espirituais e espíritos familiares, adoção, morte de filhos, triângulos amorosos, violência. O pai era da carreira diplomática isso garantiu a ela e as irmãs uma experiência de vida rica, recorda episódios da infância/adolescência na Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial. Da juventude e do primeiro amor no Rio de Janeiro em fins do Estado Novo. Casou-se com Domênico, jornalista americano, correspondente internacional que cobria a política nas Américas sul e Central. No casamento de 15 anos teve duas filhas, tornou-se fotógrafa profissional trabalhando ao lado do marido e enviuvou quando cobriam uma revolta na América Central. Na dor da morte, revoltada com a religião, se abre em busca da espiritualidade numa inesperada expedição para fotografar a vida de uma comunidade nativa na floresta para ilustrar uma série a respeito da cultura indígena nas Américas. Lá conheceu Juan Manuel e Mercedes, os primeiros a lhe falarem sobre a vida espiritual e mostrarem que havia um lenitivo para sua dor. Tem o segundo casamento, com Cláudio, imigrante alemão. Vivem 28 anos juntos, tem mais duas filhas com ele. Muda sua rotina, de fotógrafa viajando muito com as filhas, torna-se professora e dona de uma galeria de arte no Brasil. Com ele conhece o Espiritismo. Fica viúva novamente, mas a experiência é vivida com outra visão. Morrem duas de suas filhas, uma com câncer e a outra vítima de assassinato, num crime nunca desvendado. Cria a neta Cristina, de quem se torna mãe/pai/avó. Entre as duas há grande amor e afinidade, como não havia com suas próprias filhas. Mas isso gera ciúme e rivalidade no seio da família de muitas mulheres. Juliana tem uma relação especialmente difícil com a prima, na juventude de ambas instala um triângulo amoroso, seduzindo Roberto, o namorado de Cristina. Percebendo a mente doentia da prima e compreendendo que o namorado não era o homem que havia imaginado, fora sim, mais uma ilusão, resolve deixar o país e viver no exterior. Juliana casa-se com Roberto. É um relacionamento difícil e infeliz. Cristina volta ao Brasil em férias. E o reencontro sacode a família. Renata, a outra neta, vive distante dos conflitos maiores do núcleo familiar. Casada, mora em uma fazenda de frutas onde trabalha com o marido, Pedro. Sobre a felicidade do casal paira a nuvem da infertilidade de Pedro e o desejo de terem filhos. Após doloroso período optam por adotar Jéssica e Magela. Optando pelo amor e não pela dor, a felicidade reina. Juliana é ansiosa e depressiva, tenta o suicídio e fracassa. Mas a experiência traz amarguras e amadurecimento. Cristina muda-se para Dublin, transferida no emprego, e apaixona-se por Andrew com quem desenvolve um relacionamento saudável e maduro. A felicidade brilha quando se opta por amar, a grande lição ensinada por Luciana.