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1) Quase cem anos após a morte de Franz Kafka, ocorrida em 1924, o mercado brasileiro ganha a primeira edição integral dos diários do autor tcheco de língua alemã que é considerado um dos principais nomes da literatura. 2) Edição baseada na mais moderna edição crítica (da alemã S. Fischer Verlag), que preserva características do registro kafkiano, como abreviações, erros de grafia e, sobretudo, o fato de as entradas não estarem meramente na ordem cronológica, mas simularem a divisão do caderno de Kafka, que o distribuía em uma parte com entradas mais cotidianas e outra com entradas mais literárias. 3) Aqui, vemos o escritor Kafka em gestação, com suas angústias existenciais e criativas, seus desacordos com seu pai, seus sentimentos de frustração quanto ao trabalho na companhia de seguros, suas primeiras incursões literárias, sua ansiedade sexual. 4) Tradução de Renato Zwick, que já verteu do alemão para o português obras de Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud, Rainer Maria Rilke, entre outros. 5) Conta com apresentação do escritor e tradutor Marcelo Backes, que se debruça sobre o fato de Kafka ter escrito os diários para serem algum dia lidos, e sobre o fato de Kafka, tal qual o conhecemos por sua ficção, aparecer tal e qual em seus diários. 6) Este, que é o primeiro de vários volumes do diário que o autor manteve de 1909 a 1923, vem a complementar a bibliografia em português brasileiro do autor, e se torna uma fonte importante para leitores e estudiosos. 7) Kafka é um dos best-sellers da L&PM Editores. Dele, a editora publicou: O processo, Um artista da fome, A metamorfose seguido de O veredicto, Carta ao pai e reuniu seus principais textos nos volumes Obras escolhidas e Franz Kafka (da Série Ouro). 8) Pode ser exposto, também, com a biografia Kafka, de Gérard-Georges Lemaire, o mangá A metamorfose, ambos da Coleção L&PM Pocket, e o romance O esplendor da vida, de Michael Kumpfmüller, sobre o final da vida do autor.

Graciliano Ramos nasceu em 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Entre 1914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalhou como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século. Casou-se em 21 de outubro de 1915 com Maria Augusta de Barros, com quem tem quatro filhos. Em 1926, já viúvo, casou-se novamente, com Heloisa Medeiros. Em 1938, escreveu o livro que se tornaria sua obra-prima: Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região — melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Em 30 de março de 1953, aos 61 anos, o Mestre Graça — como era carinhosamente tratado — faleceu na cidade do Rio de Janeiro.

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A febre do amanhecer

Um chapéu cheio de céu (Vol. 2 Tiffany Dolorida)

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