Exilado em Miami, o escritor cubano William Figueras é internado pela família em um asilo destinado a inválidos e doentes mentais. Sofrendo de alucinações auditivas episódicas e comportamento paranoico não violento, o personagem está em posição privilegiada em relação aos outros pacientes. “Já te observei bastante”, diz o abjeto zelador da instituição, “e você não está louco.” O que a princípio poderia ser uma vantagem termina por aprofundar sua dor.
Capacitado a compreender o estado de miséria humana que o rodeia, desnutrido, perturbado e sem perspectivas, o escritor pressente a morte. Egresso de uma Cuba mergulhada na ideologia e na censura, ele se situa no presente como um náufrago que nem pertence ao território que habita nem sente falta do que abandonou.
A exemplo de sua ficção, Guillermo Rosales também deixou Havana e se mudou para Miami em 1979, onde permaneceu até a morte, em 1993. Membro do círculo intelectual cubano que se transferiu para os Estados Unidos, foi lido pela comunidade hispanófona de Miami, mas permaneceu desconhecido do grande público, já que A casa dos náufragos só foi traduzido para o inglês nos anos 2000.
Descrição
Informação Adicional
Peso em Kg | 0.1930 |
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Autor | 2011 |
Tradutor | Não |
Ano de EdiçãoAno de Edição | 2011 |
Editora | Companhia das Letras |
ISBN | 9788535919691 |
Ano | 2011 |
Edição | 1ª edição |
Origem | Nacional |
Formato | Livro |
Encadernação | Brochura |
Idioma | Português |
País | Brasil |
Páginas | 126 |
Comprimento (cm) | Não |
Altura (cm) | Não |
Largura (cm) | Não |
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