De vagar o sempre não são contos para relaxar. Antes inquietam e desestabilizam desde logo pela linguagem transfigurada. O autor propõe um novo léxico, de que precisamos nos apropriar e que em nada tem a ver com as palavras que antes conhecíamos de cor e salteadas. Isso, em si, já é uma provocação e um desafio: não haverá de ser com as palavras de todo-dia que leremos os contos de Pantaleoni. As histórias são as questões humanas de sempre, irresolvidas. São casos de vidas pequenas, em que as violências têm de ser tragadas com a avidez da pressa, pois há trabalho por fazer, há sede por aplacar e fome para saciar. Uma violência não inata, mas a forma mais organísmica de reagir às dores, quando não há tempo e nem há sábios para explicá-las. São pontos de sangue na tábula quase rasa daquelas vidas impossíveis de transcendências.
Cássio Pantaleoni
Descrição
Informação Adicional
Peso em Kg | 0.1980 |
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Autor | Não |
Tradutor | Não |
Ano de EdiçãoAno de Edição | Não |
Editora | Não |
ISBN | Não |
Ano | Não |
Edição | Não |
Origem | Não |
Formato | Não |
Encadernação | Não |
Idioma | Não |
País | Não |
Páginas | Não |
Comprimento (cm) | 14 |
Altura (cm) | 21 |
Largura (cm) | 0 |
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