Literatura Brasileira
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Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco
R$52,90Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco- Sem estoque
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Manual do luto
R$49,90Após o sucesso de Depois é nunca, com mais de sessenta mil exemplares vendidos, Carpinejar, vencedor do Jabuti, aprofunda seu olhar sobre a despedida no emocionante Manual do luto.
Se em Depois é nunca explicou que o luto não é uma doença e que dura a vida inteira, Carpinejar consegue o impossível: ir ainda mais além na tentativa de retratar o sofrimento da saudade. Agora fala diretamente com o enlutado. Cada capítulo é uma carta, e cada carta, uma lição de empatia.
Ele aborda todas as dores do mundo, descreve as mais graves e pungentes perdas da existência: dos pais, de um amigo, de um irmão, de um filho, de um marido ou de uma esposa.
Compara o luto a um trabalho incansável de poda da memória, de faxina existencial, em que toda despedida seria o equivalente a herdar um terreno para construir uma casa no local.
“Não há nada lá, só mato e entulhos”, ele conclui.
Com seu olhar de raio-x poético, o escritor enxerga a invisibilidade social de quem atravessa esse período marcado por confusão e privação.
“Você deve estar se sentindo invisível, a morte de alguém próximo nos torna invisíveis. Atravessamos um portal para uma dimensão alternativa da rotina. Não somos vistos, não somos percebidos como antes. É como se a dor fosse um manto mágico do desaparecimento social.
Você tampouco enxergava os enlutados antes da sua perda. Eles não tinham destaque, consistência, importância, densidade. Lembravam seres de um planeta secundário, desencaixados da normalidade e da perfeição de que até então desfrutava. E nem agia por mal, o desinteresse vinha da falta de um ponto de contato com a realidade do adeus.
Agora parece que todo luto se evidencia ao seu lado. Se você é órfão, não para de notar órfãos na sua vizinhança. Eles sempre estiveram ali, próximos e acessíveis. Só não reparava porque não tinha nascido o terceiro olho do sofrimento na sua testa.”
Até quem não perdeu um ente querido vai se render ao inventário de ausências e, por um momento, imaginar o que significaria a falta dele em sua rotina.
Que o Manual do luto sirva de alerta para não adiar mais nenhum afeto, para não deixar nenhuma amizade fundamental para depois.
Pois, “se a vida é um sopro, assobie”. Cante alto a sua presença.
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Na Antessala do Fim do Mundo
R$59,90Esse é um road book. Não confunda com um guia de estrada – até porque o personagem, aqui, nunca escolhe os caminhos mais simples ou mais econômicos. Melhor seria dizer que é um road movie impresso. Depois da morte dos pais, e em busca do irmão mais velho que sumiu há muitos anos, Diego sai do Mato Grosso do Sul e atravessa três países, menos para reencontrar sua última possibilidade de família que para se reconectar com ele mesmo. Destino: o fim do mundo. Em seu caminho, acontecimentos e pessoas que passam como os pequenos povoados que se vê da estrada. Uma mulher lhe cobra alguna plata e um postal da Terra do Fogo. Junto com dois jovens estudantes de medicina, ele se vê no banco de trás da caminhonete de um alemão nazi e louco – perdão pelo pleonasmo. Além da Síndrome do Pânico que o acompanha, Diego ganha outra inesperada companhia na parte final da viagem. Ainda que a chegada pareça cada vez mais distante. (Claudia Tajes) -
UMA APRENDIZAGEM OU O LIVRO DOS PRAZERES (EDIÇÃO COMEMORATIVA)
R$54,90UMA APRENDIZAGEM OU O LIVRO DOS PRAZERES (EDIÇÃO COMEMORATIVA) -
Família é tudo
R$49,90Fabrício Carpinejar é poeta, jornalista e mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS, além de coordenador e professor do curso de Formação de Escritores e Agentes Literários da Unisinos. Filho do casal de poetas Maria Carpi e Carlos Nejar, nasceu na cidade gaúcha de Caxias do Sul em 1972. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Maestrale/San Marco (2001), Açorianos (2001 e 2002), Cecília Meireles (2002), Olavo Bilac (2003) e Prêmio Erico Verissimo (2006). Carpinejar foi traduzido ao alemão e assinou contratos na Itália e na França. Participou de antologias no México, Colômbia, Índia e Espanha, e vem sendo aclamado por escritores do porte de Carlos Heitor Cony, Millôr Fernandes, Ignácio de Loyola Brandão e Antonio Skármeta como um dos principais nomes da poesia brasileira contemporânea.
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