Literatura Brasileira

Menegatto é um vigarista que “trabalha duro para se dar bem”. Ele é contratado por colecionadores internacionais para roubar um dos fragmentos da lua existentes na Terra, o tesouro doado pelo presidente Richard Nixon, em 1973, como ação diplomática para sensibilizar chefes de Estados. Uma dessas pedras foi recebida pelo presidente Emílio Garrastazu Médici, que presenteou um amigo. Este último, por sua vez, entregou a rocha ao diretor de um museu em Bagé, Rio Grande do Sul, terra natal de Médici. Na época, o valor da peça era simbólico, já que excursões turísticas estavam sendo planejas ao nosso satélite natural para um futuro próximo. Infelizmente, A Corrida Espacial esfriou junto com Guerra Fria e a pedra, avaliada em cerca de US$ 5 milhões no mercado negro, não despertava mais interesse e permaneceu obscura durante três décadas. Nesta aventura, Menegatto tenta substituir o pedregulho verdadeiro por um falso e comercializá-lo com colecionadores de relíquias em uma certa ilha do Caribe. Trama de humor que mescla personagens e fatos reais com comédia e ficção.

Já é Madrugada Já é amanhã encerro por hoje - descanso o corpo ainda de ontem

Contos de Arquibancada

O livro Memórias do rolê reúne 31 memórias do hip Hop em Bento Gonçalves, registradas no site de mesmo nome, que registra contribuições de pessoas ligadas ao Hip Hop, desenvolvido com a finalidade de criar um museu virtual sobre este movimento da cultura popular da cidade. As memórias são recontadas e comentadas pelo bboy Pedrinho Festa, atuante a mais de 20 anos no movimento. O livro integra o Projeto Memórias do Rolê, financiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Bento Gonçalves.

Gênero brasileiro por excelência, a crônica instituiu-se como a forma mais ágil e fácil de contato entre os escritores e seus leitores. O veículo, o jornal, de ampla e imediata circulação, foi um fator para o sucesso. Um humorista disse que o jornal do dia seguinte só serve para embrulhar peixe. Engano. Quando a crônica possui qualidade estética, ela perdura, e deve sair em livro. E tenho em mente, aqui, este Refugos, de Leandro Henrique Ortolan. Deliciei-me com a prosa límpida, com os temas que às vezes beiram o limite do real, com a palavra escolhida, tudo isso evidenciando a certeza de quem transita pelos assuntos mais candentes de nossa vida urbana, e que deixa margem, também, para o pequeno, o minimalista, aquilo que ninguém vê. Recomendo a leitura, e com muita ênfase. Eu gostaria de ter escrito algumas destas crônicas. [Luiz Antonio de Assis Brasil]

A Hora e Vez de Augusto Matraga

Netto perde sua alma

Becos Da Memória