Literatura Brasileira
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Nas asas de Ícaro
R$45,00"A obra Nas asas de Ícaro consolida Gabriel Elias Josende como poeta." - Carina Balzan, Doutora em Letras. "Cada poema deste livro é um pequeno organismo vivo esperando que os leitores o alimentem com sua análise, sua interpretação, seu envolvimento emocional." - Maiquel Röhrig, Doutor em Letras. Nas asas de Ícaro é o segundo livro do poeta Gabriel Elias Josende, e o primeiro sob seu nome artístico OLYMPUZ. O livro traz dezenas de poesias que tratam de diferentes temáticas, desde uma fé incomum a desavenças com amizades e amores incompreendidos. Há muito o que explorar por estas páginas. Que você, leitor, possa voar Nas asas de Ícaro e se aventurar por estes poemas. -
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Feriu demais partir
R$45,00Feriu demais partir é um livro de poesias LGBTQIAP+ em que, machucado, o eu-lírico divaga em textos curtos e rápidos, expressando uma mistura de sentimentos que vão do amor à mágoa, projetada até mesmo nos deuses do Olimpo. Com boas doses de humor, pitadas de sensualidade e diferentes sentidos ocultos no caminho, os textos nos desafiam a enxergar para além do que está desenhado e escrito: muitas vezes, um desenho bobo gera profunda reflexão. Feriu demais partir. E esta é a carta de despedida. -
Luz, Ritmo & Vida
R$45,00Leia abaixo três poemas de "Luz, ritmo e vida", de Daniela Bernardi: no pulso. impulso. pulsa a vida. luz. ritmos que guiam sonhos. ritmos que trazem memórias. os ritmos dos ciclos que somos. o ritmo das marcas que deixamos pelo caminho. a vida é o ritmo. *** buscar primeiro. a nós, em nós, ao outro. *** às vezes eu esqueço do tempo. esqueço que ele passa depressa. esqueço tudo e todos que ele já levou da minha vida. esqueço o quanto ele já me curou. o tanto que já eternizou. esqueço que ele é, também, relativo. que ele é o que realmente importa. é a única coisa que verdadeiramente temos, o tempo de agora. -
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AB Cena
R$45,00Há uma frase de que gosto bastante que talvez sirva aqui de exemplo para o que este livro propõe. Ela é de Gonçalo M. Tavares e lê-se como segue: “Errar, circular, hesitar em redor do que não tem solução: um método”. Vejamos: “Uma mulher canta Lady Gaga como se estivesse se livrando dos espartilhos.” “Uma mulher salta no rio e nada com seus ancestrais.” “Uma mulher deita a cabeça no travesseiro e acorda muito tempo depois, amanhã.” Poemas, ficções curtas, dramaturgia, registro de sonhos? Apresentando-se como uma interessante proposta intergênero, os textos deste livro não parecem querer ser rotulados. Se, do ponto de vista dessa escrita intergênero, podemos filiá-lo a escritoras como Anne Carson e Matilde Campilho (para citar apenas duas), a investigação de existências de mulheres se situa, na literatura brasileira, com pelo menos três precedentes importantes de serem mencionados: O útero é do tamanho de um punho, de Angélica Freitas, uma mulher, de Flávia Péret, e Mulher sob a influência de um algoritmo, de Rita Isadora Pessoa. Os textos de Ab cena são, nesse sentido, a continuidade de uma tradição que se instaura com força na poesia contemporânea brasileira e colocam sob os holofotes uma mulher (ou várias mulheres?) que, em algum momento, sente-se afinal livre e se permite algo — ou, pelo contrário, faz “o que se espera” dela. Lendo os textos na sequência, cumulativamente apresentam-se variadas possibilidades interpretativas que hesitam, como método, em redor de questões poderosas sobre as experiências humanas.