Literatura Estrangeira
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Felizes para sempre (Quarteto de noivas – Livro 4)
R$49,90Nora Roberts começou a escrever em 1979. Depois de várias rejeições, seu primeiro livro, Almas em chamas, foi publicado em 1981. Desde então, ela não parou mais. Sucesso em todo o mundo, Nora já escreveu mais de 200 livros, publicados em mais de 35 países e traduzidos para 25 idiomas. Seus títulos são presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times. Nora tem mais de 400 milhões de livros impressos e foi a primeira mulher a figurar no Romance Writers of America Hall of Fame. Também recebeu diversos prêmios por vários de seus livros, entre eles o Golden Medallion, da Romance Writers of America, o RITA e o Quill. O jornal The New Yorker já a chamou de “a romancista favorita dos Estados Unidos”. -
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Mrs. Dalloway
R$49,90Mrs. Dalloway é considerado a obra-prima de Virginia Woolf. O romance, que se passa na Londres do pós-Primeira Guerra, descreve um único dia na vida de Clarissa Dalloway, uma dama de nobre linhagem casada com um parlamentar conservador e mãe de uma adolescente. Enquanto prepara sua casa para a festa que dará na-quela noite, a personagem é atravessada por memórias e reexamina as escolhas que fez ao longo da vida. O mundo de Mrs. Dalloway — lembranças, sonhos, arrependimentos e me-dos — é evocado no famoso fluxo de consciência de Woolf, em uma linguagem lírica e pungente que fez deste título um dos mais importantes do século XX. Desde sua primeira publicação, em 1925, o fascínio exercido por esta narrativa e sua contribuição fundamental à história da literatura universal vêm produzindo outros livros, filmes e admiradores ardorosos. Esta edição conta com a bela tradução do poeta Mario Quintana e a delicada apresentação da jornalista Marília Gabriela. Virginia Woolf nasceu em Londres, na Inglaterra, em 25 de janeiro de 1882. Escreveu, além de romances, inúmeros contos e resenhas para jornais. Depois da morte da mãe, em 1895, Virginia começou a apresentar os primeiros sinais de depressão, doença que a acompanharia ao longo da vida. Figura de destaque da sociedade britânica, participou do grupo Bloomsbury, círculo de intelectuais contrários às tradições literárias em voga até então. Nesse ambiente de extraordinária ex-pressão cultural, Virginia Woolf produziu uma obra requintada. Seu romance de estreia foi A viagem (1915), e, entre seus títulos, destacam-se Mrs. Dalloway (1925), Ao farol (1927), Orlando (1928), Um teto todo seu (1929), As ondas (1931) e Entre os atos (publicado postumamente em 1941). Sofrendo com a depressão, Virginia se suicidou num rio próximo à sua casa em 28 de março de 1941. -
Vamos comprar um poeta
R$49,90Quanto vale um poema? Eis uma das perguntas que Afonso Cruz traz neste Vamos comprar um poeta. Já nas primeiras linhas dessa fábula distópica, entramos numa realidade na qual tudo é medido pelo custo, pelo lucro gerado, em relações supostamente objetivas de valor. “Dizem que é bom transacionarmos afectos, (...) gera uma espécie de lucro”, comenta a narradora e protagonista ao receber um beijo do pai. Viver nesse mundo em que tudo precisa ter utilidade, seja lá o que for isso, afeta em cheio a linguagem das pessoas e do livro. Surge a naturalização de um falar estatístico-financeiro. Cada grama de comida, mililitro de saliva em um beijo, tempo despendido é contado e narrado. Descobrimos novos elogios e expressões mais de acordo com o espírito do tempo, como considerar alguém “lucrativo” ou desejar “prosperidade e crescimento” ao se despedir. Nesse universo em que tudo é contabilizado e negociável (até o corrimão da escada é patrocinado por uma marca), a protagonista faz um pedido aos pais. Como quem pede um cachorro ou um gato de estimação, ela anuncia que gostaria de ter um poeta. “Podemos comprar um?”. E, quando passa a conviver com o seu poeta, é como se a “segunda matemática” de que fala Gonçalo M. Tavares em O senhor Henri (“existiam duas matemáticas [...] a segunda matemática, a que se perdeu nos tempos, acredito que deu origem, por caminhos e subcaminhos, à poesia”), invadisse a vida da menina. E, aos poucos, da família também. A ideia de que uma frase possa ser uma janela, ou expressões como “sete rosas mais tarde” oferecem um novo – e estranho – modo de lidar com as palavras e o mundo. Sem objetivos explícitos, sem resultados mensuráveis. Como lidar com poetas, com a poesia? É outra pergunta que surge. Talvez, tão interessante quanto a reflexão sobre o valor da poesia e da arte, seja o tensionamento da ideia de utilidade, de um mundo movido pela noção de resultado como benefício material e imediato. Ecoando as inutilidades de Manoel de Barros, o desconforto dos personagens com aquilo que não tem porquê nem tem fim, Vamos comprar um poeta torna-se extremamente atual em tempos de ode à eficiência da máquina e do culto desmesurado aos números. Metáfora de um poema, a obra nos lembra que palavras dizem muito mais do que parece. E que valor significa muito mais do que alguns cifrões. Reginaldo Pujol Filho -
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