Literatura Estrangeira
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A livraria mágica de Paris
R$69,90Nina George trabalha como jornalista, escritora e professora. Ela escreve thrillers, romances, artigos, contos e crônicas. A livraria mágica de Paris permaneceu mais de um ano nas listas de livros mais vendidos da Alemanha e foi best-seller, entre outros, na Itália, na Polônia, na Holanda e nos Estados Unidos, figurando várias semanas na lista do New York Times.- Sem estoque
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O conto da aia
R$59,90VENCEDOR DO ARTHUR C. CLARKE AWARD "O conto da aia é ao mesmo tempo um exercício insuperável em ficção científica e uma história moral de significado profundo" - Angela Carter "O arrepiante romance de Atwood tornou-se mais vital do que nunca" - The Guardi- Sem estoque
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Felicidade
R$59,90Hermann Hesse nasceu em Calw, na Alemanha, em 1877. Começou a vida profissional como livreiro, mas idealizando uma carreira literária, que de fato iniciou muito cedo, aos 21 anos, quando publicou suas primeiras poesias. A chamada “primeira fase” do escritor se estende até Knulp (1915), produzindo nesse período romances de grande valor, como Peter Camenzind (1904), Gertrud (1910) e Rosshalde (1914). Demian foi publicado logo depois da Primeira Guerra Mundial, em 1919. Em protesto contra o militarismo germânico, Hermann Hesse era então um residente permanente da Suíça e sem dúvida figurava ao lado dos maiores ícones da literatura em idioma alemão. A profunda humanidade e a penetrante filosofia que impregnam seus livros foram confirmadas em obras-primas que produziu posteriormente, entre outras Sidarta (1922), O Lobo da Estepe (1927) e Narciso e Goldmund (1930), que com seus poemas, contos e um considerável número de trabalhos de crítica valeram-lhe um lugar muito especial entre os pensadores contemporâneos. Em 1946 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Hermann Hesse faleceu em 1962, pouco depois da passagem do seu 85º aniversário.
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Verity
R$59,90Colleen Hoover é a autora best-seller do New York Times por trás de diversos livros, entre eles Verity, Tarde Demais, Métrica, Confesse, Essa garota, Pausa, Um caso perdido, Sem esperança, Em busca de Cinderela, Talvez um dia, O lado feio do amor e Novembro, 9. Antes da carreira literária, Colleen trabalhou como assistente social. Ela mora no Texas com o marido e os três filhos. Visite-a em: ColleenHoover.com.- Sem estoque
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Vamos comprar um poeta
R$59,90Quanto vale um poema? Eis uma das perguntas que Afonso Cruz traz neste Vamos comprar um poeta. Já nas primeiras linhas dessa fábula distópica, entramos numa realidade na qual tudo é medido pelo custo, pelo lucro gerado, em relações supostamente objetivas de valor. “Dizem que é bom transacionarmos afectos, (...) gera uma espécie de lucro”, comenta a narradora e protagonista ao receber um beijo do pai. Viver nesse mundo em que tudo precisa ter utilidade, seja lá o que for isso, afeta em cheio a linguagem das pessoas e do livro. Surge a naturalização de um falar estatístico-financeiro. Cada grama de comida, mililitro de saliva em um beijo, tempo despendido é contado e narrado. Descobrimos novos elogios e expressões mais de acordo com o espírito do tempo, como considerar alguém “lucrativo” ou desejar “prosperidade e crescimento” ao se despedir. Nesse universo em que tudo é contabilizado e negociável (até o corrimão da escada é patrocinado por uma marca), a protagonista faz um pedido aos pais. Como quem pede um cachorro ou um gato de estimação, ela anuncia que gostaria de ter um poeta. “Podemos comprar um?”. E, quando passa a conviver com o seu poeta, é como se a “segunda matemática” de que fala Gonçalo M. Tavares em O senhor Henri (“existiam duas matemáticas [...] a segunda matemática, a que se perdeu nos tempos, acredito que deu origem, por caminhos e subcaminhos, à poesia”), invadisse a vida da menina. E, aos poucos, da família também. A ideia de que uma frase possa ser uma janela, ou expressões como “sete rosas mais tarde” oferecem um novo – e estranho – modo de lidar com as palavras e o mundo. Sem objetivos explícitos, sem resultados mensuráveis. Como lidar com poetas, com a poesia? É outra pergunta que surge. Talvez, tão interessante quanto a reflexão sobre o valor da poesia e da arte, seja o tensionamento da ideia de utilidade, de um mundo movido pela noção de resultado como benefício material e imediato. Ecoando as inutilidades de Manoel de Barros, o desconforto dos personagens com aquilo que não tem porquê nem tem fim, Vamos comprar um poeta torna-se extremamente atual em tempos de ode à eficiência da máquina e do culto desmesurado aos números. Metáfora de um poema, a obra nos lembra que palavras dizem muito mais do que parece. E que valor significa muito mais do que alguns cifrões. Reginaldo Pujol Filho- Sem estoque