Literatura Infantil

Antigamente a letra L só andava em dupla, coisa que hoje não acontece mais graças à atuação dos gramáticos. Dois LL dos velhos tempos contam, em versão própria, como acompanharam o médico-cirurgião Lemuel Gulliver em suas aventuras. Aventuras que se tornaram célebres e ainda hoje povoam a fantasia nos textos do escritor irlandês Jonathan Swift.

Esta é a história da letrinha, P, que escapa das páginas de um livro, percorre o mundo, enche-se de sabedoria e acaba aprisionada entre as páginas em branco de um velho livro abandonado. No cárcere, narra tudo que viu a um leitor inesperado, fala o que pensa e revela a saudade que sente de seu primeiro livro. A história comove o leitor, que fará tudo para libertá-la e levá-la de volta ao seu livro original, e então a letrinha é levada de volta ao lar.

No céu, as aves desenham muitos Vês, letras que voam e cumprem o seu destino. Dentre elas, três grandes amigos: Vavá, Johny e Vic. Vavá voa mal, tem bico torto, uma asa mais curta que a outra e, na verdade, nem entra direito nesta história. Johny é o pássaro que canta, o poeta que voa leve, como quem sonha. Vic, perfeccionista, quer ser sempre o melhor, o dono da vitória, aquele que voa cada vez mais alto. Sua ambição desmedida o levará longe demais.

Elias, a letra E, trabalha na rosa dos ventos. Pula mar, pula montanha, pula muro, faz surgir no horizonte o Sol, anunciando a manhã. Houve um dia, porém, em que Elias não apareceu. O Sol desorientou-se: não sabia de que lado deveria nascer. Ninguém entendia o que estava acontecendo, mas, felizmente, foi só por um dia. Elias voltou ao seu posto, o Sol surgiu no horizonte e tudo voltou a ser como era antes. Mas, o que teria levado Elias a se atrasar tanto? Ele nos disse que, no dia do atraso, não encontrou um muro que ele sempre pulava, e como o muro não estava mais lá, achou que o Sol já havia nascido. Você sabe que muro era esse?

Juca Júnior, ou Juninho, ama fazer versos. Mesmo que não faça rimas perfeitas, seus versos são bacanas. O único problema é que ele enxerga a letra J em todo lugar e quer que ela sempre apareça em seus versos. Joana, mãe de Juca, tem uma grande ideia: fala para o filho fazer um livro com seus melhores versos e sugere a ele ilustrar os textos com colagens de revistas. Juca gostou da ideia, e a letra J começou a aparecer em todos os lugares, como ele sempre enxergou. Mas o garoto aprendeu que, para ser um grande poeta, vai ter que enxergar também todas as outas letras do alfabeto.

Conhecer o planeta O é uma aventura! Daqui da Terra sequer o imaginamos. Ele é pequenino, redondinho e com um buraco no meio. É habitado por um povo feliz, que fala pouco, apenas 3 palavras: oh!, oi, e ô. Cada dia tem uma cor diferente. O arco-íris faz a noite, devagarinho, chegar redonda. Vale a pena conhecer esse planeta e descobrir onde ele fica.

No mundo do alfabeto, todas as letras tinham nomes. O T, por exemplo, era chamado de “Tamos-aí”, porque era um imenso sorriso, sempre de braços abertos, amigo de todos. Mas T não trabalhava, e a comunidade das letras queria fazer dele um ser útil.

Examina-se aqui a importância de X e sua trajetória pelo tempo, desde a época em que gregos e romanos a chamavam CRIS e deram a ela uma série de atribuições. Introduzida na Aritmética Prática e promovida para a seção de Álgebra, transformou-se em Incógnita. Sem falar no seu trabalhoso cotidiano, marcando o que é importante e eliminando o que não é. X é realmente misteriosa e precisa ser investigada, mas se contarmos sua história o livro perderá a graça...

O livro aborda a história de um menino com câncer infantil. O narrador é um passarinho. O final da história é deixado para que o leitor escreva do seu jeito. Indicado para leitores de 9 a 13 anos.