A volta é o corajoso relato de um casal que, sem medir esforços para decifrar as misteriosas situações vividas por seu filho no início da infância, depara-se com aquilo que para eles, até então, era uma ideia absurda: a reencarnação.
James Leininger tinha apenas dois anos, quando começou a ter pesadelos quase todas as noites. Ele era uma criança bem parecida com as outras: alegre, brincava bastante e estava, ainda, aprendendo a falar. Com o passar do tempo, os sonhos foram tornando-se mais intensos e James se debatia e gritava, acordando os pais.
Bruce e Andrea Leininger ficavam transtornados, pois não compreendiam as razões quelevavam seu filho a experimentar sonhos tão violentos, vivenciá-los com tanta intensidade e expressá-los com uma clareza que apenas alguém mais velho seria capaz. Determinados a descobrir o que se passava, o casal passou a observar melhor o comportamento de James e a procurar entender o que ele gritava durante os pesadelos. Eram frases como “O avião está em chamas! O rapaz não consegue sair!”
Dali em diante, o pequeno James passou a transmitir informações detalhadas e estranhamente bem articuladas não apenas em seus pesadelos, que aos poucos se tornaram escassos, mas também desperto, enquanto brincava e desenhava, no dia a dia da família. James mostrava um conhecimento sobre aviões que jamais lhe havia sido transmitido. Passou a revelar nomes e sobrenomes, dados geográficos e, até mesmo, o que Bruce descobriu mais tarde ser a designação de um porta-aviões da Segunda Guerra Mundial.
Como James poderia saber de tudo aquilo se ainda não estava em idade escolar? Os programas de tevê que ele assistia eram cuidadosamente selecionados por sua mãe, e nenhum deles abordava aqueles temas. De onde viria tal conhecimento? Estaria o menino se lembrando de situações vividas por ele, e que seus pais desconheciam? Seriam memórias de uma vida passada? Seria a reencarnação uma hipótese a ser considerada?
As evidencias de uma história real e estarrecedora são expostas em A volta, livro que levará até os mais céticos a considerar a possibilidade de uma criança abrigar a alma de um herói de guerra.
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