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Enigmas da primavera atualiza a mais divulgada história de amor da literatura árabe, originalmente registrada em versos pelo poeta persa Nizami, no século XII. Na história de João Almino, o jovem Majnum apaixona-se por Laila, uma mulher quinze anos mais velha e casada. E sem poder viver esse amor, Majnun busca, confuso e insaciável, respostas para suas fraquezas e delírios. Passa os dias escrevendo uma novela e um ensaio sobre a tolerância no Islã. E absorto em suas leituras, mistura ficção e realidade na sua relação com a Espanha medieval. Por onde anda em Brasília se depara com sua fixação por Laila e suas dúvidas existenciais, quase levando-o a loucura. Suspeito do assassinato do marido de Laila, ele vê na ida para a Espanha, durante a Jornada Mundial da Juventude de 2011, a oportunidade de fuga. Lá, conhece mais sobre religião, fé e política.
""Reflexão cândida e profunda sobre a falta de alternativas, este livro é também sobre a razão que, aliada à imaginação, faz brotar saídas. Não a razão abstrata e onipotente, capaz de promover o horror, mas uma razão que quer testar o mundo e aprender, no embate perene entre a tolerância e a intolerância.
O passo quixotesco da narrativa, os livros que se inscrevem dentro do livro, o herói falhado, a religião e a fé, o Oriente e o Ocidente, o islamismo, o cristianismo e o judaísmo, o Brasil e o mundo, tudo se condensa neste romance em que a juventude e a política se dão as mãos, como a lembrar que, há não tanto tempo, o impossível ainda parecia necessário e urgente.
Diante das mais dúbias primaveras, o protagonista busca, confuso e insaciável, o horizonte que reconforta, mas que teima em se fazer distante. Este é um livro sobre o roubo da utopia, e é portanto sobre o nosso tempo. Mas ele é também, ao fi m, uma aposta alta e sonora no renascimento da esperança. Enigmas da primavera, em suma, é sobre o tempo em que o futuro e o desejo se encontram, tendo o escritor como única e angustiada testemunha.""
- Pedro Moreira Monteiro, que assina a orelha do livro.
""Um livro sobre o roubo da utopia, portanto sobre o nosso tempo. Mas também, ao fim, uma aposta alta e sonora no renascimento da esperança. Pedro Meira Monteiro Difícil imaginar conquista estética mais ousada para um autor consagrado. "" - João Cezar de Castro Rocha
""Ressalta a sua capacidade de manter o fi o narrativo bem seguro."" - Alcir Pécora
""Ao ler João Almino e uns poucos outros, sinto que a literatura brasileira continua viva e efervescente."" - Ignácio de Loyola Brandão
""Produz um efeito de real feitiço."" - Sébastien Lapaque, Le Figaro Littéraire
""São as vozes migrantes que o ouvido afi nado de João Almino vem surpreendendo. Capta-as com a sua implacável kodak romanesca."" -Silviano Santiago
""Um apanhado inteligente e emocionante de perda e amor que confi rma o lugar de Almino como um dos maiores romancistas vivos do Brasil."" - Brendan Driscoll, Booklist
""Um romance de intensidades, de encontros apaixonados, tanto para o narrador quanto para o leitor."" - Hans Ulrich Gumbrecht
""Quando o leitor cai em si, foi tragado."" - Walnice Nogueira Galvão
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