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Vidas secas

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Graciliano Ramos nasceu em 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Entre 1914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalhou como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século. Casou-se em 21 de outubro de 1915 com Maria Augusta de Barros, com quem tem quatro filhos. Em 1926, já viúvo, casou-se novamente, com Heloisa Medeiros. Em 1938, escreveu o livro que se tornaria sua obra-prima: Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região — melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Em 30 de março de 1953, aos 61 anos, o Mestre Graça — como era carinhosamente tratado — faleceu na cidade do Rio de Janeiro.
Descrição
Vidas secas é reconhecidamente o mais importante livro de Graciliano Ramos e um dos maiores clássicos da literatura brasileira. Graciliano Ramos nasceu em 1892, no interior de Alagoas, e cresceu na fazenda do pai antes de se mudar para a capital do estado e, posteriormente, para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar na imprensa. Em 1937, foi preso sob vagas acusações de defender ideologias comunistas. Ao deixar a prisão, procurou trabalho como jornalista em um jornal do Rio de Janeiro. O editor então lhe permitiu publicar um texto curto, e Graciliano escreveu um conto chamado “Baleia”, sobre o sofrimento e a morte da cachorrinha de uma família de retirantes sertanejos. O conto fez sucesso e o jornal encomendou outros no mesmo estilo. Graciliano produziu então um conto para cada membro da família: o pai, a mãe e os dois filhos. Nascia assim Vidas secas, narrado em terceira pessoa, com treze capítulos que, por não terem uma linearidade temporal, podem ser lidos fora de ordem, como contos.Lançado originalmente em 1938, Vidas secas retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. O pai, Fabiano, caminha pela paisagem árida da caatinga do Nordeste brasileiro com a sua mulher, Sinha Vitória, e os dois filhos, que não têm nome, sendo chamados apenas de “filho mais velho” e “filho mais novo”. São também acompanhados pela cachorrinha da família, Baleia, cujo nome é irônico, pois a falta de comida a fez muito magra.Vidas secas pertence à segunda fase modernista da literatura brasileira, conhecida como “regionalista” ou “romance de 30”. Denuncia fortemente as mazelas do povo brasileiro, principalmente a situação de miséria do sertão nordestino. É o romance em que Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.
Informação Adicional
Peso em Kg 0.2500
Autor Não
Tradutor Não
Ano de EdiçãoAno de Edição Não
Editora Não
ISBN Não
Ano Não
Edição Não
Origem Não
Formato Não
Encadernação Não
Idioma Não
País Não
Páginas Não
Comprimento (cm) 13
Altura (cm) 21
Largura (cm) 0
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